Já é de manhã. O sol bate na parede oposta à janela. Renato está sentado no sofá, olhando para a tela preta de sua televisão. Pensativo, depressivo até. Esdras está apenas parado ao seu lado, observando a cidade pela janela.
"Esdras, posso te fazer uma pergunta um tanto quanto... Estranha, talvez?"
"É claro. O que quiser saber".
Renato se ajusta no sofá, ficando de frente para seu amigo. "O que você é afinal? Digo, você sempre disse para mim que era minha mente. Porém, saí da cama com esse pensamento. O que você é realmente?"
Esdras não se move, continua olhando fixo para a cidade. Alguns minutos passam, e Esdras não tira a sua expressão séria do rosto. Ele nada diz para Renato, que fica o olhando por alguns minutos, esperando uma resposta.
Nada. Silêncio absoluto da parte dele. Nem sequer a respiração dele é ouvida.
Renato já vai se levantando, sabendo que não obterá resposta alguma de seu amigo.
"Só lhe digo uma coisa" diz Esdras. "No momento certo, você terá a resposta". Renato apenas sorriu ao seu lado.
A vida de Renato seguiu. Por incrível que pareça, a de um jovem normal. Entrou na faculdade. Fez alguns amigos, poucos até, mas que neles tinha a certeza de que neles poderia confiar. Riu muito, chorou muito. Foi feliz e triste como qualquer outra pessoa.
Alguns anos depois, estamos aqui, em uma igreja. Renato está pronto para se casar, à espera de sua noiva. Feliz como ninguém jamais poderá imaginar.
Enfim a noiva entra. Olhos castanhos profundos e misteriosos, pele lisa como seda, cabelos castanhos lisos, porém, ondulados no fim. Renato estampa um sorriso em seu rosto. Hoje, ele é o homem mais feliz do mundo. Esdras está ao seu lado, e, enquanto Renato vê a sua noiva se aproximando, ouve Esdras dizendo no seu ouvido. "Você está pronto para saber o que sou, o que sempre fui. Renato, eu sou apenas um anjo". E é com essas palavras que ele caminha em sentido contrário à noiva, passando ao seu lado e com um sorriso no rosto, sussurrando para si mesmo.
"Renato, sei que será feliz. Acredite, estarei eternamente ao seu lado".
"Esdras, posso te fazer uma pergunta um tanto quanto... Estranha, talvez?"
"É claro. O que quiser saber".
Renato se ajusta no sofá, ficando de frente para seu amigo. "O que você é afinal? Digo, você sempre disse para mim que era minha mente. Porém, saí da cama com esse pensamento. O que você é realmente?"
Esdras não se move, continua olhando fixo para a cidade. Alguns minutos passam, e Esdras não tira a sua expressão séria do rosto. Ele nada diz para Renato, que fica o olhando por alguns minutos, esperando uma resposta.
Nada. Silêncio absoluto da parte dele. Nem sequer a respiração dele é ouvida.
Renato já vai se levantando, sabendo que não obterá resposta alguma de seu amigo.
"Só lhe digo uma coisa" diz Esdras. "No momento certo, você terá a resposta". Renato apenas sorriu ao seu lado.
A vida de Renato seguiu. Por incrível que pareça, a de um jovem normal. Entrou na faculdade. Fez alguns amigos, poucos até, mas que neles tinha a certeza de que neles poderia confiar. Riu muito, chorou muito. Foi feliz e triste como qualquer outra pessoa.
Alguns anos depois, estamos aqui, em uma igreja. Renato está pronto para se casar, à espera de sua noiva. Feliz como ninguém jamais poderá imaginar.
Enfim a noiva entra. Olhos castanhos profundos e misteriosos, pele lisa como seda, cabelos castanhos lisos, porém, ondulados no fim. Renato estampa um sorriso em seu rosto. Hoje, ele é o homem mais feliz do mundo. Esdras está ao seu lado, e, enquanto Renato vê a sua noiva se aproximando, ouve Esdras dizendo no seu ouvido. "Você está pronto para saber o que sou, o que sempre fui. Renato, eu sou apenas um anjo". E é com essas palavras que ele caminha em sentido contrário à noiva, passando ao seu lado e com um sorriso no rosto, sussurrando para si mesmo.
"Renato, sei que será feliz. Acredite, estarei eternamente ao seu lado".